27.8.10

Revelações sobre Jacinta Passos e sobre a construção do livro


Há uma matéria grande, de autoria da jornalista Elexsandra Morone, sobre Jacinta Passos, sua vida e poesia. Acompanha a matéria entrevista com Janaína Amado sobre o livro recém lançado com a obra completa da poeta, tudo isso publicado na Gazeta de Alagoas. Não deixe de ler, é só clicar no link!

A matéria foi transcrita também neste link

17.8.10

Henrique Marques-Samyn escreve sobre Jacinta Passos




A REVOLUCIONÁRIA ESQUECIDA

Por Henrique Marques-Samyn



Jacinta Passos é um daqueles raros casos em que a trajetória biográfica e a literária despertam igual interesse. É difícil não admirar a história de vida dessa mulher que, para ser fiel a si mesma, ousava desafiar abertamente consensos e preconceitos, assumindo consequências que iam desde a censura familiar e social até a perseguição política. De fato, constam de sua biografia elementos que renderiam uma comovente obra romanesca: louváveis convicções morais (que levaram Jacinta, oriunda de uma tradicional família baiana, a recusar sua herança e a mudar-se para um então paupérrimo povoado sergipano a fim de conscientizar politicamente os pescadores que lá viviam – e que viriam a traí-la); uma assombrosa independência intelectual (que a levou a renunciar ao catolicismo que ardentemente professara até a juventude em prol da militância comunista); um temperamento singular (que a fez desafiar todas as convenções sociais que condenavam a mulher a uma posição submissa, defendendo sua autonomia profissional e sua liberdade sexual); e uma morte trágica, sucumbindo a uma esquizofrenia para a qual não havia um tratamento adequado.

Para além dessa extraordinária trajetória pessoal, Jacinta Passos foi a autora de uma vasta obra literária – dedicou-se principalmente à poesia, mas assinou também contos, minicontos e mesmo uma peça de teatro – e de importantes textos críticos e jornalísticos – que tratam da poesia brasileira nas décadas de 1940 e 1950 e da situação feminina, por exemplo. Seu lugar no cenário intelectual brasileiro pode ser mensurado por sua fortuna crítica, da qual constam textos assinados por nomes como Antonio Cândido, Sérgio Milliet e José Paulo Paes. Levando-se tudo isso em conta, impressiona perceber que Jacinta Passos é, hoje, uma escritora desconhecida, situação em que talvez permanecesse ainda por longos anos, não fosse a publicação deste monumental Jacinta Passos, coração militante: poesia, prosa, biografia, fortuna crítica. Organizado por Janaína Amado, filha de Jacinta e professora aposentada da Universidade de Brasília, a obra tem um valor imensurável: com quase seiscentas páginas, o volume reúne toda a obra publicada de Jacinta, incluindo textos literários e jornalísticos, além de manuscritos inéditos; uma valiosa fortuna crítica, incluindo textos produzidos especialmente para a edição; uma biografia, assinada pela organizadora, construída com base em entrevistas e numa ampla documentação; farta iconografia e, finalmente, um amplo levantamento bibliográfico.

A estreia de Jacinta Passos em livro ocorreu em 1942, com a publicação de Nossos poemas, livro dividido em duas partes: a primeira, “Momentos de poesia”, que reunia 38 poemas de Jacinta; e a segunda, intitulada “Mundo em agonia”, que trazia obras assinadas por seu irmão, Manuel Caetano Filho. Obra de uma autora jovem, ainda em busca de uma voz própria, mas indiscutivelmente promissora, mereceu a atenção de destacados nomes da crítica literária baiana daquela época: Carlos Chiacchio qualificou-a como autora “sem nenhuma pretensão a gênio, mas com toda a espontaneidade de alma”; Lafaiete Spinola censurou o gosto pela abstração da jovem poetisa, a seu ver artista “senão de momentos grandiosos, pelo menos de delicados painéis”, nela ressalvando “um defeito raro nas mulheres”, a seu ver: o de pensar. Aos olhos contemporâneos, essa parte da produção de Jacinta Passos se revela em grande parte datada, por muito devedora da estética em cujo âmbito foi concebida; não obstante, ali encontramos um poema como “O canto de amanhã”, menos metafísico e mais próximo do tom político em que a poetisa encontraria seu temário principal (“Eu seja apenas uma coisa entre as coisas de que os homens se servem, / entre pedras, ferro, pai, mãe, / ouro, árvores, filhos, irmãos e companheiros, / entre animais, carvão, petróleo, alavancas e máquinas. / Minha cabeça se curve ao peso da fria injustiça organizada e aceite / e receba a piedade como último insulto.”).

Em 1945, surge Canção da partida. Publicado em tiragem de 200 exemplares, numerados e assinados pela autora, a esmerada edição trazia 5 desenhos de Lasar Segall preparados especialmente para a obra. Esses poemas registram uma mudança fundamental no lirismo de Jacinta: é perceptível a renúncia à artificiosa dicção da obra anterior, que culminava numa poesia vaga e totalizante, e a consequente construção de uma poesia que adere ao mundo, incorporando elementos biográficos. Essa guinada não passaria despercebida aos atentos olhos de Antonio Candido, que acusa o afastamento da “austeridade formal” e da “elevação de tom” dos poemas anteriores de Jacinta Passos, revelando sua preferência pelos poemas de metro curto, nos quais a autora “revela uma imaginação mais fresca e um encantamento rítmico cheio de seiva folclórica”. O melhor do livro, a meu ver, são justamente os poemas em que se estabelece a síntese entre a dicção mais concreta e menos dilatada e aquele impulso para o universal, matizado por uma inabalável esperança política, essa já presente na obra anterior; disso resultam excelentes poemas como “Navio de imigrantes” (“Arca ou navio, / nau ou galera, / vens doutra era, / séculos a fio. // Qual o teu rumo? // Levas o sumo / da dor humana / que se supera, / vida ou quimera.”) e “Sangue negro” (“Terras curvas do Recôncavo / onde adormece o oceano, / de tuas veias abertas / escorre / o petróleo baiano, / sangue negro do Brasil.”).

Os dois últimos livros de Jacinta demonstram o amadurecimento de tendências já presentes em Canção da partida. Poemas políticos, de 1951, é o raro registro de uma poesia fortemente engajada e marcadamente histórica que, no entanto, preserva sua força estética, como lemos em “O rio” ou “O enforcado” (“Aqui é Brasil. A infâmia outra vez. Te lembras, Tiradentes? / o quinto do ouro, a família real, e o vinte e um de abril? / Eu sei do medo e da cobiça. O demônio nascendo / no turvo. O demônio da guerra / nascendo no cérebro dos cavaleiros do lucro: — Não podemos parar.”); traz o livro também “Canções líricas”, entre elas a extraordinária “Canção atual” (“Quanto deus caiu do céu / tanto riso neste chão, / fala de servo calado / pisado / soluço de multidão”.). A Coluna, de 1975, é um pujante épico que, em 15 cantos, resgata a Coluna Prestes — admirável tour de force que coroa a obra de Jacinta Passos, revelando uma autora de pleno domínio formal, dotada de uma singular competência para traduzir o ideário político em imagens poéticas, esquivando-se aos riscos do panfletarismo; transcrever fragmentos da obra resultaria na fragmentação de um discurso poético que prima por sua consistência e unidade, razão pela qual não isso não será feito aqui.
Resgatada do esquecimento, a poesia de Jacinta Passos vem recebendo estudos que reavaliam um conjunto de parâmetros críticos que, por longo tempo, ensejaram o seu reconhecimento como obra menor; exemplo disso são as pioneiras avaliações de Carlos Chiacchio, Lafaiete Spinola e Sérgio Milliet, que ainda a leram como expressão de um essencializado “lirismo feminino” (a expressão é de Chiacchio; Milliet louvou em Jacinta o fato de ela não “se esquecer” de que é mulher, ao passo que Spinola, como anteriormente mencionado, nela censurou o “defeito” de pensar, que considerava “raro” nas mulheres). O volume organizado por Janaína Amado traz uma amostra dos novos estudos dedicados à obra da autora baiana, que tendem a repensar o seu lugar na história da poesia brasileira; esse, no entanto, é um trabalho que apenas se inicia. É chegada, enfim, a hora de reler Jacinta Passos.

(Texto publicado na revista on-line Speculum, em 21/08/2010; versão resumida do texto foi publicado pelo autor no Jornal do Brasil, on-line e impresso, sob o título "O Consenso às avessas", em 11/08/2010).

12.8.10

Resenha de Luis Flávio Godinho sobre "Coração Militante"


Li a obra Jacinta Passos - Coração Militante, organizada pela historiadora Janaína Amado (1) com o mesmo afinco com que na adolescência e fase precoce da vida adulta,li Feliz Ano Velho, há 25 anos, e Olga Benário há duas décadas, respectivamente. Obras de apelo popular, ambas retratadas no cinema, mas que possuem a mesma temática do sofrimento familiar, dos acidentes de percurso e sofrimento subjetivo em contextos políticos híbridos: despótico-democráticos!

E digo! Em dramaticidade, a vida desta mulher guerreira, incompreendida pelo sistema social, nada fica a dever.

Li, em um único dia, todos os textos escritos pela autora Janaína Amado. O ponto alto é o texto biográfico-histórico que impressiona por demonstrar a construção da objetividade frente à história, visto que a organizadora é filha de Jacinta Passos, tendo sido apartada de seu convívio desde a tenra adolescência bem como tendo tido uma relação complexa com sua genitora. Acredito que Amado conseguiu, nesta obra, o que Geertz denomina “Tratar o familiar como exótico", no que diz respeito à abordagem historiográfica e aos dados tão subjetivos de que tratou.

Dentre as principais considerações, enumero, por exemplo, a constatação de que Jacinta Passos foi uma mulher muito à frente de seu tempo, os anos de ouro do capitalismo, chamado no Brasil de Anos Dourados, entre 50 e 70.

Esta poetisa viveu muitas identidades: professora de matemática, militante católica, intelectual do PCB, jornalista literária, filha de família de elite de Cruz das Almas, Bahia, a família Passos (2); Jacinta foi jornalista militante do catolicismo social e do PCB, em fases distintas de sua vida, assim como desenvolveu atividade de poetisa, jornalista ligada às artes, analista literária e mãe.

Sua obra foi abordada por Chiacchio, Cândido, Lasar Segall, dentre outros ícones da crítica literária nacional e/ou das artes.

Tomo por hipótese que Jacinta Passos foi a Leila Diniz de seu tempo, já que desafiou os valores estabelecidos, ou dito de outro modo, para ser cronologicamente coerente, Leila Diniz foi a Jacinta Passos de sua época.

A história das representações sociais sobre a mulher da Bahia, na primeira metade do século XX, não pode prescindir dessa leitura, bem como estudos que desejem analisar profundamente, aspectos como: crítica às instituições totais de tratamento de saúde mental, o acerto das bandeiras da luta anti-manicomial, os estigmas associados à condição de mulher de vanguarda em um mundo público masculino, tudo isso se desenrolando entre os anos 40 e início de 70.

As passagens pelas internações psiquiátricas são o grande fio condutor da história, na medida em que  revelam um espírito incompreendido pelo sistema familiar e social, visto que viveu durante sua curta vida, para os padrões atuais, muito tempo aos “cuidados” terapêuticos baseado em eletrochoques que nada contribuíram para tratá-la ou curá-la.

Exatamente durante suas internações nessas instituições totais viveu sua mais produtiva fase de escritora e literata, pois produziu mais de mil páginas em seus últimos três anos de vida e nos legou poemas como “ Duas Américas”, que já nasceram clássicos.

O ponto forte de sua produção são a poesia "Canção de Partida" e "Duas Américas", poemas distintos, de épocas diferentes de sua vida, mas que anunciam a marca de sua obra: homens e mulheres concretos do meio rural e a poesia de conotação política e socialista, com inspirações revolucionárias.

Acerca desta questão da concretude da criação literária, Jacinta Passos escreveu uma análise literária, em jornal baiano dos anos 40, que tem ares atualíssimos no debate em uma perspectiva literária marxista: a poetisa acredita que o campo literário precisa dar conta do real, das condições de vida dos homens e mulheres que retrata. Torna-se interessante enfatizar que Antônio Cândido, ao tecer comentários sobre a produção literária de Jacinta, faz uma comparação com a obra de um também iniciante nesta seara à época, o poeta João Cabral de Mello Neto, ambos nordestinos e autores que analisam os homens e mulheres rurais, as contradições sociais e a política.

Jacinta Passos é dona de uma grande veia irônica, não deixando de lado da análise, nem mesmo as relações no bojo de sua família, que expressam muito das relações familiares de sua época, baseadas na lógica: mulher se cria para procriar e casar com homem de posição, enquanto homem para reproduzir e viver dos negócios e da política. Jacinta inverteu as duas lógicas bem como expôs todas as contradições e  ambigüidades de seu seio familiar. Ressalte-se seu incrível poema que aborda a ambigüidade de sua posição de classe, se burguesa ou proletária, quando ainda vivia sob influência dos pais!

Este pioneiro estudo deixou flancos abertos para futuros estudos, tais como: análise sobre conflitos entre visões de mundo burguesas e socialistas no seio de uma família rururbana (3), a produção social da loucura feminina, o status social de mulheres que ousam viver a frente de seu tempo, abandono familiar e produção literária, partidos de esquerda e trajetórias sociais, as fronteiras entre ideologia, dogmatismo e tradução subjetiva de valores políticos, etc.

Afirmo que o livro de Janaína Amado, uma bela bio-história de sua genitora foi uma grande conquista literária bem como nos ajuda muito a entender a Bahia e a vida das mulheres rebeldes dos anos 50 do século passado. Recomendo a leitura a todos que se interessam pela relação entre literatura, história e memória de famílias.

Alguns pontos merecem maior aprofundamento: a relação Jacinta e Janaína, a relação de Jacinta-James Amado, Janaína e família materna, bem como família Amado x Família Passos, famílias, respectivamente do cacau e do fumo do interior da Bahia. Investigadas essas relações, poderíamos compreender melhor os não ditos desse intrincado, dramático e potente escrito biográfico e histórico que conecta, ao mesmo tempo a história social das mulheres, a arte e a vida de uma grande poetisa e das famílias rurais baianas do século passado. Por fim, registro meu apreço pela poesia de Jacinta que, abordando “homens e mulheres que não “nasceram com colheres de prata em suas bocas”, contribuiu para revelar um olhar sensível sobre os de baixo, conforme inúmeros poemas que tematizaram empregados domésticos de sua família.
______________________

(1) Fui ao lançamento do livro, em fins de julho de 2010, na cidade de Cruz das Almas, Bahia, conheci a organizadora/autora da obra, a Professora titular aposentada de História da UnB, Prof.a Janaína Amado. Até aquele momento não associava a autora desta obra com a Janaína Amado que escreveu em parceria com Ferreira outra obra que já tive nas mãos, o importante livro  Usos e abusos da História Oral.
(2) Família que dá nome a tudo naquela cidade e empresta significado a concepções locais de prestígio, poder e posição social: praça central, bairro, ruas, mitos, etc.
(3) Esta questão da família rururbana é uma das questões interessantes que aparecem na trama, demonstrando o que, em outra publicação, denominei "Salvadorcentrismo".

Luis Flávio Godinho
Doutor em Sociologia
Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

10.8.10

Fotos do lançamento de "Jacinta Passos, coração militante" em Aracaju

O lançamento, muito concorrido, ocorreu no Palácio-Museu Olimpio Campos (todo reformado, lindo, agora aberto ao público), a 6 de agosto. Houve muito interesse, em Sergipe, em torno da obra e da vida de Jacinta Passos, que morou 13 anos no Estado.


Da esquerda para a direita, a escritora Gizelda Morais, Zelita Correia, o escritor e pesquisador Jackson Lima e Janaína Amado.

Com Maria Lúcia Falcón, Secretária de Planejamento do Estado.

Com Oliveira Junior, Chefe da Casa Civil do Governo de Sergipe.
Ibarê Dantas, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, e sra.

Membros da família Amado residentes em Sergipe prestigiaram o lançamento: desde a esquerda, Dalmo, Joyce, João Filho, Goretti e João Freire Amado, com Janaína.


À esquerda, José Cláudio Teixeira, coordenador de Pesquisa e Educação do Palácio-Museu Olimpio Campos; e o professor Gilfrancisco Santos, que publicou livro sobre Jacinta Passos. 
Com o poeta e escritor Estácio Bahia Guimarães

Desde a esquerda, Flávia Garcia Rosa, diretora da EDUFBA, e Zelita Correia, que foi entrevistada para o livro.

Assistindo a um PPS sobre Jacinta, antes do início do lançamento. 


Palácio-Museu Olimpio Campos

Com Pascoal Maynard, no programa de tv "Expressão"

3.8.10

O lançamento agora é em Aracaju!

Jacinta Passos viveu os últimos 11 anos (1962-1973) em Sergipe, parte deles em Barra dos Coqueiros, onde morava humildemente entre pescadores, parte em Aracaju, militando politicamente dentro do PCB. A escritora retorna agora simbolicamente a essa cidade, com suas poesias e textos em prosa, conforme se lê no convite abaixo:

1.8.10

Fotos do lançamento em Cruz das Almas

Em Cruz das Almas, BA, onde Jacinta Passos nasceu, foi lançado na Casa de Cultura o livro que contém a obra completa, biografia e fortuna crítica da escritora, organizado por sua filha Janaína: Jacinta Passos, coração militante. Foi uma noite concorrida, bonita, alegre, emocionante, a  do retorno de Jacinta Passos à sua terra natal. Algumas fotos do lançamento e atividades ligadas a ele: 


Janaína com a veterinária e ceramista Ana Paula Peixoto, que carrega o livro, e a poeta e atriz Lita Passos.

Com o prefeito Orlandinho Peixoto Pereira Filho e a primeira-dama Cilene, que apoiaram o evento.

A partir da esquerda: Graça Sena, presidente da Casa de Cultura, que promoveu o lançamento do livro, Janaína, Cássia e Lita Passos.
O vereador Max Passos (descendente de Jacinta), sua esposa Aline, Lita, Louzane e o cientista e poeta Hermes Peixoto. 
Graça Sena, Cássia e a poeta Maria da Conceição Paranhos, de Salvador.

Com Fabrício, da diretoria da Casa de Cultura, e Lita Passos.
Geysa Coelho e Lita Passos apresentaram recital com versos de Jacinta Passos.
Janaína Amado autografando o livro. 


Convidando a população: na rádio Santa Cruz, com o radialista Silvinho Caldas...


... e na Rádio Alvorada, com Lita Passos, o radialista e entrevistador Leônidas e, de costas, o escritor Alino Matta Santana. Nas paredes, fotos de edificações bonitas da cidade.

 Emoção: à porta da casa-grande da fazenda Campo Limpo, onde Jacinta Passos nasceu.