Nos cadernos em que escreveu durante os últimos anos de vida, quando esteve internada na Casa de Saúde Santa Maria, em Aracaju, Sergipe, Jacinta Passos criou poemas, peças de teatro, letras de canção, textos sobre teoria da literatura. E alguns aforismos, que denominou "Comprimidos poéticos". Eis alguns deles, publicados pela primeira vez no livro "Jacinta Passos, coração militante":
Teu olho vê o que o teu coração quer.
Matéria morta: um fio do meu cabelo principia a morrer.
Criança não é propriedade – eis um princípio pedagógico.
Ver é optar.
Pensar é operar.
Morrer não é escolher.
* Imagem daqui .
3 comentários:
Jana querida, vim te desejar o melhor ano possível e, em tudo que você pretende fazer – e sempre merece – muito sucesso.
Beijos!
Estes comprimidos poéticos são mesmo geniais, Jana. Vim deixar um abraço e desejar que 2011 seja realmente um ano bom, pra todos nós. beijo, querida.
Geniais, mesmo! Invulgares.
Beijo
Postar um comentário